sábado, 3 de outubro de 2009

TOMAI LÁ RALÉ PUBLICANOS!!!!!!



O 5 de Outubro de 1910, Portugal teve 16 anos de uma I Republica que se denominada “Parlamentar”, que pressupunha ser Democrática; na verdade houve inúmeros atentados, crises governativas constantes e por conseguinte uma grande instabilidade política.


Sucedeu-lhe a Ditadura Militar que durou de 1926 a 1933 e neste ano, foi promulgada e levada a Referendo (a única Constituição Republicana levada a Referendo, curiosamente) a Constituição da II Republica que daria início ao denominado “Estado Novo”, que não foi mais do que a Ditadura Conservadora que durou durante 48 anos. Criou estabilidade política, Teve um forte crescimento económico nos seus últimos anos nisso foi um facto.


Seguiu-lhe com a Revolução do 25 de Abril de 1974, algo verdadeiramente espantoso. O sector económico, em grande parte foi nacionalizado e muitas fábricas, herdades e pequenas propriedades foram ocupadas, logo em 1975. O País mergulhou no caos, de um lado o Partido Comunista e a UDP e do outro, a frente dos que queriam uma Democracia de carácter ocidental. Na verdade, a Constituição que foi aprovada em 1976, ainda manteve até 1982 o chamado Conselho da Revolução. E só depois da sua abolição, é que Portugal caminhou, efectivamente, para uma Democracia. Regime este, no qual vivemos e ao qual lhe falta uma visão estratégica global para Portugal enfrentar os desafios do futuro.
A política de abandono das antigas Províncias Ultramarinas, sem qualquer proveito para Portugal, demonstra desde logo, que os que tomaram o poder após a queda da II Republica, começaram logo por acabar com o orgulho em se ser Português. Não tiveram a visão suficiente para evitar danos materiais irreparáveis para inúmeras famílias portuguesas que viveram em África. Não tiveram a visão suficiente para auxiliar condignamente todos aqueles que regressaram do campo de batalha e que ainda hoje sofrem com essa falta de atenção, que é revoltante em termos humanos.
Por outro lado, a nível político, temos um sistema semi-presidencialista que permite ao Presidente da Republica se intrometer e dar opiniões pessoais ou tomar decisões pessoais sobre políticas governativas. Ao contrário do que alguns defendem, não tem havido uma verdadeira estabilidade Política em Portugal desde há muitos anos. Cada governo que se sucede é tanto ou pior que o seu antecessor. Quando o Partido Socialista ganha as eleições, destrói o que o Partido Social – Democrata fez enquanto governo, e vice-versa. Isto é um regime de “bola de ping pong”. Acusam-se uns aos outros dos problemas de Portugal, mas não conseguem reconhecer que de ambos os lados cometeram-se erros muito graves.
Portugal não tem praticamente economia. Vive dos serviços e dos subsídios vindos da União Europeia. Portugal não produz a nível agrícola, de uma forma competitiva e inteligente. Portugal não tem uma frota pesqueira para competir com as outras frotas pesqueiras da União Europeia. Vivemos da pesca artesanal. A nível escolar, as sucessivas reformas na educação, não fizeram mais do que agravar o problema. Concordo com a avaliação dos Professores assim como concordo com a avaliação de todos os trabalhadores seja na função pública ou privada. Não é só durante o tempo que somos estudantes que devemos ser avaliados, é também profissionalmente. É algo perfeitamente normal.
Este regime permite que os Sindicatos, que acho bem que existam, tenham influências político-partidárias. Os Sindicatos não devem servir os interesses partidários. Devem servir os interesses dos trabalhadores e portanto devem ser totalmente independentes! De modo a que, em consciência possam convocar uma greve, não porque convém ao partido A, B ou C, mas porque é realmente do interesse dos trabalhadores como sendo um acto justo de protesto. O mesmo para as manifestações.
Com tudo isto, temos um crescimento económico reduzido e um endividamento externo assustador. Queremos, pelas sondagens, tendo em conta que estamos num período eleitoral, continuar neste caminho. O caminho do facilitismo nas escolas, o caminho das grandes obras públicas – “obras de país rico a cobrir realidades de terceiro mundo”, citando Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança.
Fazendo uma avaliação concreta a este, quase, I Centenário da Republica ou da Proclamação da Republica (os republicanos ainda não se decidiram, qual dos dois devem festejar; se for o primeiro terão que engolir 48 anos de Ditadura!!, o que para eles é muito mau, porque segundo eles, a Democracia confunde-se com a Republica; estranho por terem havido durante o século XX e ainda hoje em alguns países do Mundo, republica autoritária que violam diariamente os direitos humanos), devo dizer que só o facto de nunca ter havido um Referendo sobre a questão Monarquia ou Republica, já de si, é uma imposição constitucional, verdadeiramente inaceitável, isto se Portugal realmente se considera estar dotado de um regime democrático e livre. Por outro lado, ao ver Portugal cada vez mais com casos de corrupção, suspeitas de escutas ao mais alto nível do Estado, processos judiciais que nunca acabam ou quando acabam, os poderosos são presos “sob pena suspensa” (alguém me explique o que é isto)… Só podem, de facto, estar a brincar, com o Povo Português, contribuinte deste sistema político.


Por tudo isto, concordo com a frase do Senhor Dom Duarte: “Se o 5 Outubro tivesse sido útil para o País, não era preciso fazer-se o 25 de Abril”. Querendo dizer com isto, que obviamente a interrupção da Monarquia Constitucional foi a causa de todo o nosso atraso e que a I Republica foi a origem principal da Ditadura de Salazar e Caetano – a II Republica. Recuperar a “velha ética republicana”, com origens no primeiro sistema constitucional republicano, é algo de errado, profundamente anti-patriótico, e com claras tendências iberistas. É bom lembrar que a actual bandeira nacional, quando foi aprovada, não tinha o significado que muitos no tempo de Salazar aprenderam nas Escolas. O significado inicial do verde-rubro era e é, que o verde significaria Portugal e o rubro Espanha, sendo a parte maior da bandeira. E, portanto, a ideia desta bandeira seria provocar a queda da Monarquia Espanhola e colocar Portugal à frente de uma Republica Federal Ibérica com muitos maçons a comandarem os destinos da Ibéria. Não esqueçamos as diligências do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, Magalhães Lima, a Londres, para procurar evitar a todo o custo, o casamento do Rei Dom Manuel II com uma Princesa da Casa Real Britânica. Não esqueçamos também as N conspirações desse senhor contra a Monarquia, fora de Portugal e só regressou depois da Republica ter sido proclamada! Mas também não esqueçamos que, o Duque de Connaught, Grão – Mestre da Maçonaria Inglesa, irmão do Rei Jorge V, foi de facto quem conseguiu impedir o Casamento de Dom Manuel II, depois de uma delegação republicana ter ido a Londres, a Downing Street perguntar aos Governantes Britânicos qual seria a posição Britânica relativamente à hipótese de uma Republica em Portugal. A Aliada Britânica foi clara, afirmando que a Aliança com Portugal não era uma aliança de Dinastias mas uma aliança de povos, descansando os republicanos, portanto!


A Monarquia Portuguesa foi interrompida, não só graças ao Regicídio que vitimou um Grande Rei e um Promissor Príncipe Herdeiro, mas também caiu graças aos conspiradores e ambiciosos Monárquicos que alguns até se juntaram aos republicanos já durante a Republica e ocuparam cargos importantes, desde o Congresso Republicano até outros cargos de importância. Um Monárquico até foi Presidente da Republica, o Almirante Canto e Castro. A Monarquia também caiu devido a inúmeras conspirações da Maçonaria, naquela época. O que estou a dizer, não é nada de novo. Há diversos livros que falam disso!


Portanto, finalizando, a Republica Portuguesa, no seu todo, com 16 anos de anarquia, mas não com 48 de ditadura e 35 sem um projecto galvanizador e unificador da sociedade portuguesa e com todos estes “casos”, não creio que dure muito mais tempo. É tempo dos Monárquicos mostrarem aos Portugueses que uma Monarquia , é a melhor solução para combater as graves crises, éticas, morais, económica, social, etc… de que o País padece.


VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!


VIVA A MONARQUIA SEUS FILHOS DA PUTA!


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