terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mensagem de S.A.R., Dom Duarte de Bragança, 1 de Dezembro de 2009



GOSTEI DESTES !!!!


tomai lá ralé publicanos - esta ainda foi mais forte!!!



Força movimento 1128

Mensagem de S.A.R., Dom Duarte de Bragança, 1 de Dezembro de 2009




Portugal atravessa uma grave crise económica com reflexos políticos e sociais preocupantes. A crise financeira e económica internacional não constitui justificação suficiente para o estado em que se encontra o País: torna-se evidente que, quando esta se desvanecer, a crise estrutural interna permanecerá.


O País está doente e maltratado. Adivinham-se tempos difíceis: as instituições do Estado estão fragilizadas; o desemprego aumenta e a pobreza alastra; o sistema educativo tem sido contestado por alunos e professores ; a insegurança, a criminalidade organizada – violenta e económica – e a corrupção, multiplicam-se; o poder judicial está ameaçado por falta de meios materiais e por legislação absolutamente desajustada das realidades. Nunca é demais relembrar que, onde não há Justiça, não há Democracia.


São muitas as vozes autorizadas e insuspeitas – como as da Cáritas e da AMI – que têm vindo a alertar para a vergonha da pobreza estrutural que existe no nosso País – acima dos 40%. De facto, se não se agir agora, as gerações futuras não nos perdoarão!


É chegado o momento de olharmos para o nosso Portugal tão desaproveitado nos seus recursos materiais e sobretudo na capacidade das nossas gentes, particularmente no interior onde me desloquei em numerosas visitas a convite das Câmaras Municipais, tendo compartilhado as alegrias e preocupações de populações tantas vezes esquecidas.


Saibamos apoiar as organizações de voluntários que generosamente trabalham para resolver os problemas, desde as mais antigas, como as Santas Casas da Misericórdia, até às mais recente, leigas ou religiosas. Torna-se imperioso que o Estado colabore melhor com elas em vez de desperdiçar recursos e prejudicar o que temos e fazemos de bem. Temos de nos lembrar que tudo o que o Estado gasta é pago por nós ou será pago pelos nossos filhos…


Saibamos defender o equilíbrio do meio ambiente e da nossa paisagem humanizada, temas em que, desde sempre, me tenho empenhado e que necessitam do envolvimento de todos.


Saibamos lutar pela promoção da Lusofonia e solidariedade entre os países membros da CPLP, como uma causa de importância decisiva do nosso futuro comum. Quero saudar o Brasil, terra da minha Mãe, onde a acção determinada do Presidente Lula da Silva tem possibilitado o estreitar das relações especiais que sempre existiram com Portugal.


Com a União Europeia temos um válido projecto político e económico comum, mas falta-lhe uma “ alma “, porque, infelizmente, quem decidiu recusou-se a reconhecer a matriz cristã da nossa cultura…


Mas é na Comunidade Lusófona que encontramos “a nossa família”, e os laços de família são mais fortes do que os interesses económicos, são de natureza afectiva. Mas nunca esqueçamos que, se não forem devidamente cuidados, o mais certo é desaparecerem…


Saibamos preservar instituições fundamentais da Sociedade como a Família. Esta, como outras, está sujeita a um desgaste sem precedentes visando a sua dissolução.


Ela é, na verdade, a base da construção de uma sociedade fortalecida no espírito de entreajuda, respeito pela vida humana e formação responsável, valores que, só no seu seio, são susceptíveis de ser naturalmente assimilados. Só por esta via, sairá reforçada a liberdade de consciência que permitirá, a cada um e a todos, resistir, preservando-a das crescentes tentativas abusivas de ingerência externa que pretendem impor novos conceitos de “família”.


É na Família, e não pelo Estado, que já hoje – e como o futuro próximo se encarregará de demonstrar – se desenvolve incondicionalmente o verdadeiro espírito de solidariedade para com os seus membros mais necessitados, seja na doença ou na pobreza.


É na Família que se constroem os alicerces de educação, respeito e disciplina, tão necessários à organização social, relativamente aos quais o Estado só consegue desenvolver acções complementares e pontuais.


Tudo isto porque a vida social autêntica e equilibrada tem início na consciência individual que cada um vai formando no seu próprio ambiente familiar.


Chegou a hora de acordar as consciências e reunir vontades para levantar Portugal, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse.


O futuro de Portugal tem de ser encarado com esperança assente num projecto para o País tal como fez, há seis séculos e no auge de outra crise, o nosso maior herói, D. Nuno Álvares Pereira.


O Condestável Nun’ Alvares colocou convicta e corajosamente, num invulgar espírito de serviço, todo o seu talento, competência e generosidade na defesa da independência e da identidade nacional, cujo projecto foi transformado num ideal grandioso de Pátria e de Missão o qual, pouco tempo depois, permitiu abrir “ novos mundos ao Mundo”.


O seu exemplo de abnegação, coragem na luta pelas suas justas convicções e amor por Portugal, deverá ser fonte de inspiração para todos os Portugueses, como felizmente parecem comprovar as inúmeras manifestações civis e militares que, espontaneamente, têm surgido, de Norte a Sul, no País.


Vem a propósito recordar a importância que o Condestável atribuía à liderança, disciplina e motivação nas Forças Armadas, e particularmente na formação cívica de jovens militares, numa altura em que o Colégio Militar, a mais antiga Instituição Militar de Ensino da Europa é vítima de uma campanha de fins dissimulados. É bom realçar que, há mais de dois séculos, esta honrada e sólida Instituição tem formado gerações de jovens que vieram a prestar relevantes serviços à Pátria, quantas vezes com o preço da própria vida.


Numa época conturbada como a que se vive hoje em Portugal, prepara-se, com grande despesismo, a comemoração, em 2010, do centenário da República.


Tratarei desse tema em ocasião mais apropriada. Apenas saliento que a actual “terceira República“,de constituição Democrática , é bastante semelhante à Monarquia vigente em 1910. A diferença maior está na Chefia de Estado, de eleição periódica por sufrágio universal, na República, e de permanência vitalícia na Monarquia, salvo no caso dos Portugueses, democraticamente, num caso extremo, promoverem a substituição do Rei .


Eu não duvido que uma Chefia de Estado independente dos poderes políticos e económicos, livre de pressões, respeitadora das instituições e defensora do seu correcto funcionamento, alheia a querelas partidárias e a favoritismos, preocupada com o longo prazo e não com imediatismos influenciados por calendários eleitorais é o complemento fundamental que a Monarquia pode oferecer a um Estado moderno.


Não é por acaso que, as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da União Europeia são Monarquias.


Em vários países do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que “vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República”. Chegou o tempo de os portugueses pensarem com coragem e em consciência se, o que se entende por República, não seria melhor servida por um Rei?


Estou convicto que saberemos encontrar o nosso caminho, discernindo as nossas prioridades, e encontrando pacificamente, as melhores soluções para o verdadeiro progresso do País.


Apelo a todos, autoridades e políticos, autarcas eleitos, empresários, agricultores, profissionais do sector público ou privado, apelo aos que se vêm no desemprego, aos estudantes e reformados, apelo à Igreja e aos cultos confessionais, aos que emigram e imigram, que ponham as suas capacidades ao serviço de Portugal.


É tempo de solidariedade, é tempo de acção e de esperança num futuro melhor para as gerações dos nossos descendentes.


Servir Portugal, estar próximo dos portugueses, essa foi a Herança que recebi e que aqui uma vez mais assumo, e que, com a minha Mulher, também transmitirei aos nossos filhos!


Viva Portugal!


domingo, 15 de novembro de 2009

Uma singela Homenagem


CEP nas Trincheiras.

Homenagem aos caidos em Batalha vla de La Lys - França.

Cemitério Militar Português em França, vila de La Lys




Cemitério Militar Português em França, vila de La Lys


Cemitério Militar Português em França, vila de La Lys


Passados 91 anos sobre o Armistício da I Grande Guerra aonde os nossos "lazudos" se bateram sem igual, sem o apoio de um governo Republicano que simplesmente os abandonou, o Cão de Fila vem a prestar esta singela homenagem aos nossos bravos caídos nas "Avenidas Afonso Costa" pelas terras de França.


Fado das trincheiras

O soldado na trincheira, não passa duma toupeira
Vive debaixo do chão.
Só pode ter a alegria de espreitar a luz do dia
Pela boca de um canhão.
Mas quando chegar a hora dele arrancar por aí fora
Ao som da marcha de guerra,
Seus olhos são duas brasas e as toupeiras ganham asas
Como as águias lá da serra.

Refrão :
Rastejando como sapos, com as fardas em farrapos
Pela terra de ninguém
Mas cá dentro o pensamento, corre mais alto que o vento
Quando pela nossa mãe.
E se eu morrer na batalha, só quero ter por mortalha
A bandeira nacional.
E na campa de soldado, só quero um nome gravado
O nome de Portugal.


Soldados da nossa terra, são voluntário da guerra
Que vêm bater-se por brio.
Raça de povo e de glória, que escreveu a nossa história
Nos mundos que descobriu.
Por isso a Pátria distante, brilha em nós a cada instante
Como a luz de uma candeia,
Que arde de noite e de dia no altar da Virgem Maria
Na igreja da nossa aldeia.

domingo, 8 de novembro de 2009

Chega de obrigarmos os Brasileiros a falarem português




O Orkut está cheio de comunidades de adeptos da Língua Brasileira que pedem o reconhecimento do brasileiro como Língua e querem ficar livre da dominação linguística portuguesa. Nos achamos que seria altura de deixarmos os Brasileiros irem à vida deles, pois realmente não faz sentido nenhum obriga-los a ficarem dentro do mundo lusófono. A Lusofonia , sem os Brasileiros perdia somente mercados editoriais, mas se calhar nem isso, pois continuava-se a ver igualmente novelas brasileiras em Portugal e a ler literatura portuguesa no Brasil. O dinheiro, os interesses comerciais não podem ser um motivo para vender a Língua Portuguesa ao Brasil, obrigando os Portugueses a escreverem em brasileiro, nem para obrigar os Brasileiros a escreverem em Português: tudo isso não faz sentido nenhum, que os Brasileiros falem brasileiro e que os Portugueses falem português e pronto!

Aqui vai, como exemplo, a descrição da comunidade Orkut "Português??Eu falo Brasileiro!"

"Essa é aquela comunidade criada a todas as pessoas nascidas no Brasil e que estão revoltadas em aprender na escola o idioma Português!! Poxa vida nós somos brasileiros.. deveríamos aprender a língua brasileira!!! E assim ,eliminaríamos todos estes pretéritos perfeitos, imperfeitos, mais que perfeito..esse tal gerúndio , particípio..... kara pra que isso???"

Olhem, a Língua Portuguesa não é para todos : não se oferecem pérolas aos porcos.

domingo, 25 de outubro de 2009

Saramago meta-se lá agora com os irmãos muçulmanos

O povo português, maioritariamente católico, é tolerante e de brandos costumes. Foi com alguma perplexidade e compaixão que os católicos portugueses reagiram à “atitude senil” de Saramago de proferir uma série de ofensas à religião católica.

Mas o mais triste do espectáculo de blasfémias e ordinarices oferecido por Saramago foi a atitude sardónica e boçal da plateia que o escutava, batendo efusivamente palmas e soltando gargalhadas.

Saramago, que se deve ter em conta como um homem cheio de coragem e valente, deveria experimentar criticar do mesmo modo o Alcorão, para ver como é que os nossos irmãos muçulmanos iriam reagir à provocação.